O Laboratório de Geoprocessamento da Escola de Arquitetura da UFMG está desenvolvendo um Sistema de Informação Geográfica (SIG/PDDI) que congrega contribuições de professores das diversas áreas do saber abordadas pelo Plano Metropolitano. O Sistema propiciará uma visão inédita da RMBH ao reunir e interrelacionar todas as informações disponíveis e a serem geradas sobre os municípios abrangidos por meio do geoprocessamento, ferramenta de gestão que utiliza um conjunto de tecnologias para processar informações de determinada área geográfica.
De acordo com a professora Ana Clara Moura, responsável pelo desenvolvimento do SIG/PDDI, o acesso à informação organizada e correta é essencial para a elaboração do Plano, pois permite a tomada de decisões adequadas e em tempo hábil. Ela explica que o sistema de geoprocessamento irá correlacionar um expressivo conjunto de dados, gerando informações antes não perceptíveis. O SIG foi criado para a elaboração da base de dados e para dar suporte desde a etapa de pesquisa até a construção de diagnósticos e prognósticos.
Para construir o SIG/PDDI, dados cedidos por diversos órgãos públicos foram compilados e ajustados para a análise do território. Entre outros, foram trabalhados dados censitários como as caracterizações sócio-econômicas, áreas de interesse ambiental, geológico, topográfico e de infraestrutura de serviços e viária. “A coleção de dados até então disponível era, na verdade, um labirinto de informações que muitas vezes não significava ganho de conhecimento. É fundamental trabalhar a forma de estruturação e disponibilização dos dados para que os usuários consigam extrair as informações de interesse. Um dos legados do Plano será um banco de dados sobre a RMBH contendo análises espaciais elaboradas por profissionais de diferentes campos do saber”, enfatizou.